“Deita cá, mon amour. E abuses de meus tempos verbais e das estações de meu coração ora gélido ora energético. Use-me no passado quando é claro que estou sofrida, consumida, esgotada. Acabada. Pontue-me quando presenciar de minhas cenas claramente vivendo de meu presente tão maçante que és fruto de uma só rotina. Monótona. Faça parte do inverno de meus dias todos e os aqueça com afagos e mimos. Carinho. Livre-me dos respingos cansados de um verão caloroso. Afogueado. E ai de mim, ai de ti, mon ange: não caias junto às folhas do outono e permaneças em minh’alma até que adentres meu futuro. E prometa: de lá não saias jamais.”
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